Nas horas mortas da noite
Os que há muito estão mortos olham para
Os novos mortos
Que avançam até eles
Há um leve bater do coração
Quando os mortos abraçam
Os que há muito estão mortos
E os que entre os novos mortos
Para eles avançam
Choram e beijam-se
Quando voltam a encontrar-se
Pela primeira e última vez
Tradução de Pedro Marques, Jorge Silva Melo e Francisco Frazão
poema copiado do livro Guerra, da Quasi edições.
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