Ao ar livre. Era um agradável fim de tarde de verão,
Verão desses que só na Suécia de mil novecentos e cinquenta.
Para estar ali era preciso ser jovem.
Ou talvez velho. Mas na ocasião não cheguei a ver nenhum velho por lá.
A humanidade se dividia entre homens e mulheres, americanos e outros, estudantes e não-estudantes, etcetera.
A única coisa que eu sabia dizer em sueco
Era “Yog talar endast svenska”
Que queria dizer Eu só sei falar sueco, mas eu achava que queria dizer
Eu não sei falar sueco.
Então, as garotas, encantadas, falavam comigo muito rápido
Ao que eu sorria sem entender coisa alguma,
Embora às vezes eu repetisse
Yog talar endast svenska.
O entardecer tinha chegado ao fim, a minha parte nele ao menos, quando eles começaram com as danças folclóricas.
Eu não fazia ideia de como encará-los, embora tenha tentado por um tempo.
Ainda estava claro lá fora embora já passasse das onze.
Eu me meti em uma espécie de bonde que por fim me deixou perto do hotel.
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